NATIVIDADE BRASILEIRA

Este presépio foi montado no saguão de entrada da Escola de Idiomas WIZARD – Al. Araguia , 840 - Alphaville - São Paulo - Brasil,
com a colaboração de vários alunos de italiano.
A proposta é uma reinterpretação do presépio, adaptado aos dias de hoje, onde o menino Jesus, nasce em uma pequena aldeia do agreste brasileiro.

Aproveito esta oportunidade para agradecer a todos aqueles que colaboraram na sua construção, de uma maneira ou outra, especialmente LUIZA PASTORE, estilista e DRIELLI fotógrafa

No presépio são representados vários aspectos da vida do campo, cujos significados , por razões óbvias, não são conhecido
por todos, e que serão amplamente apresentdos nos links abaixo.

                                       Uma boa leitura !

A Capoeira

A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

 

LITERATURA de CORDEL

 

Recebem o nome de Literatura de Cordel as obras que são produzidas pelo povo. Essas obras não produzem nível artístico, mas sim muita difusão popular da arte folclórica.

Nessa manifestação o povo canta os costumes, as crenças ou personagens (reais e imaginárias).

No Nordeste, os exemplares têm a tiragem mínima de 500 mil cópias e são vendidos nas feiras populares. Recebe o nome de cordel, por serem expostas à venda pendurados em fios de barbante.

 

 

Boi Bumbá

Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito popular e conhecida.i Bumbá

 

As NOMORADEIRAS

É curioso como o preconceito contra as minorias aflora de forma tão espontânea, consensual e sutil aqui nas nossas Minas Gerais. Muitos dos que lerem estas palavras poderão chamar-me leviano, ou mesmo de fora da realidade, as “namoradeiras” são exemplos cabais disto. Elas são bonecas de gesso ou madeira que ficam normalmente nas janelas de casas como que à espera do “príncipe encantado” que nunca chegará. As “namoradeiras” materializam o preconceito contra mulheres e, principalmente, contra as negras e mulatas.

 

A XILOGRAVURA 

A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.

Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.

É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão; no caso de haver texto, grava-se as letras ao contrário.

 

Jeca Tatú

Jeca Tatu é um personagem criado por Monteiro lobato em sua obra Urupês, que contém 14 histórias baseadas no trabalhador rural paulista. Simboliza a situação do caboclo brasileiro, abandonado pelos poderes públicos às doenças seu atraso e à indigência."Jeca Tatu não é assim, ele está assim".A frase de Monteiro Lobato, sobre um dos seus mais populares personagens, refere sua obra para além das estórias infantis e incomoda a elite intelectual da época, acostumada a uma visão romântica do homem do campo.Jeca – Tatu era um caboclo que vivia no campo na maior pobreza. Sua rotina baseava–se em ficar o dia inteiro sem fazer tarefa alguma, fumando seu cigarro de palha, bebendo sua pinga e observando o dia passar. Sua roupa parecia um trapo e andava o tempo todo descalço. Possuía algumas pequenas plantações que garantiam seu próprio sustento. Havia também próximo a sua casa um ribeirão, onde podia pescar. As pessoas tinham uma péssima imagem do Jeca, bêbado e preguiçoso. Quando perguntavam–lhe porque ele vivia desse jeito, respondia:   - Não vale a pena fazer coisa alguma! Bebo para esquecer as desgraças da vida.                      Um dia um médico passou em frente a casa e espantou – se com tanta miséria. Percebendo que o cabloco estava amarelado e muito magro, resolveu examina – lo. Jeca disse a ele que sentia muito cansaço e dores pelo corpo. O médico constatou que tratava – se de uma doença chamada de ancilostomose, o amarelão. Explicou que tal doença era causada por pequenos vermes que entravam no seu corpo através da pele, principalmente da perna e dos pés. Receitou – lhe então remédios e um par de botas.                                                               Meses depois do tratamento, Jeca já era outra pessoa. A moleza tinha desaparecido e ele passava o dia inteiro trabalhando. Arrumava a casa, plantava, pescava, carregava madeira, cuidava do gado. Não exagerava mais na bebida. Ninguém mais o reconhecia, trabalhava tanto que até preocupava as pessoas. Ele, a mulher e os filhos andavam agora calçados, para evitarem a doença. Com isso, a fazenda prosperou e Jeca – Tatu tornou – se um homem muito respeitado. 

 

As Baianas
É preciso ser baiana para saber usar uma roupa assim!
Quanta pompa no andar dengoso e cadenciado...
As "baianas" atuais descendentes de africanos (das tribos ioruba, nagô, mina, fula, haussá) são as que mais se esmeram no trajar.
As nagô, cuja presença maior se nota nos candomblés, são baixas e gordas. Usam cores vivas, berrantes. Saia ampla toda estampada.
A baiana-mulçumana (do Sudão da África), alta e esguia, usa o traje branco imaculado. Às vezes, no ombro um "pano da Costa" preto (pano vindo da Costa da África).
O traje típico é assim: saia rodada, com muitas anáguas rendadas, engomadas. Bata (blusa de rendas) solta. Pano da Costa, como um xale, sobre o ombro ou turbante. Chinelas ou sapatos de salto baixo.
E o que mais? Muitos e muitos enfeites: pulseiras, brincos de ouro, prata, coral. Algumas nos dias de festa, usam uma penca de balangandãs na cintura. Imagine tudo isso e ainda todo o encanto que a baiana tem...

O Tabuleiro da Baiana  Um pedaço da África se mudou para o Brasil com os escravos. É fácil encontra-lo nos quitutes que as baianas preparam, na comida mais "quente" do Brasil. A "quentura" é dada pela pimenta de cheiro ou malagueta.
Da África chegou o azeite de dendê, o quiabo, o inhame, o amendoim, o gengibre. E surgiram os célebres pratos baianos: acarajé, abará, acaçá, efó, ximxim de galinha... Com muitos segredos que só as baianas sabem...
Barqueiros
No rio São Francisco, limite natural entre Sergipe e Alagoas, há navios de alto mar que chegam até a cidade de Penedo. Da foz até Piranhas, o rio milionário é singrado por taparicas (canoas), chatas, barcaças e as canoas de tolda. 

 

 

Licocó

 

Boneca karajá. Os karajás ocupam uma área junto ao rio Araguaia, concentrando-se principalmente na ilha do Bananal, no Tocantins e são os unicos a produzirem cerâmica.     A maioria dela é utilitaria como pote para colocar agua e caluji (bebida consumida durante as festas) e urnas funerarias para o enterro dos mortos, Produzem tambem bonecos chamados licocós, que fazem parte e suas tradições. A boneca é feita de cerâmica por meio da técnica de modelagem, com um barro branco que retiram dos barrancos do rio Araguaia, durante a epoca da estiagem. A decoração da face e corpo segue a tradição, representando os círculos faciais que são a “marca” desse grupo. A pintura corporal é feita de linhas

 pretas obtidas do jenipapo macerado e misturado com cinza da casca de “cega machado”. O vermelho provém do pigmento do urucum preparado com óleo de noz do babaçu.

Licocó significa boneco e esta arte era ensinada as meninas, seguindo os ideais de beleza Carajás.

 

Boneca . Os karajás ocupam uma área junto ao rio Araguaia, concentrando-se principalmente na ilha do Bananal, no Tocantins e são os o jeno dos mortos, Prod

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